No vazio dos buracos do tempo, ainda sentia-se o doce amargo, um sonho que ficou pela metade. Entre uma linha e outra a alma transcrevia palavras que dizem "um minuto se tornara uma hora, uma hora se tornara um dia". E assim ia se calculando o tempo nas equações da saudade, que por sua vez tem por função aprisionar em liberdade.
Em grades invisíveis feitas com vestígios de bons momentos, em vigília por um guarda rude que de cálculo em cálculo prolonga essa sentença em manter nesta imaginária prisão.
Essa foi mais uma história que contou o CORAÇÃO.
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