Quem eu sou? Qual o papel a ser feito por mim nesta nave fugas? O que tenho feito? Julgar ou Compreender?
Nem Sócrates e Freud encontraram essa resposta. E não será eu, um pobre comedor de fava margosa que encontrará. Quem sabe isso seja um labirinto ou um paralelo?
Talvez um cara criativo, que tenha lá suas vantagens, um rosto cheio de
cravos e espinhas e um coração generoso e idiota ao mesmo tempo.
Quem sabe um poeta, uma máscara de felicidade contraditória a uma
realidade que é fácil aceitar e ver. Um estúpido que a ainda não
adaptou-se a um mundo em mutação instantâneas e de sonhos ingênuos que
são grandes demais para pequenas pernas. Uma criança com apetite de leão
afim de alimentar-se com sentimentos como base de sobrevivência, e nas
horas vagas tem o conhecimento como sobremesa. É talvez seja assim...
Aos olhos de parte da sociedade, e acrescentando ainda a parte de que
sou um louco e um vagabundo com postura de burguês.
Agora vem a parte do extrovertido, legal e prendado. Mas isso fica pro final da lista.
Mas e aí sociedade? O que você tem me feito? A que grau de influência você tem exercido sobre mim?
Digo apenas sou o último grão de areia que você esqueceu no chão que
todos os dias vocês pisam. E quem saiba não diga, sou a resposta em
construção daquela velha pergunta: "Com quantos paus se faz uma canoa?"
Faz-se com pedaços de madeira da humilhação transformada em força de
vontade em velocidade de crescimento, com os laços das dores das pedras
jogadas com a mais poderosa das armas... "As PALAVRAS"; com a corda
da.humildade e com nós de firmes de fé e objetividade. E sem hesitar em
coloca-la desde um rio manso a um oceano em fúria. E você sociedade? O
quem tem feito além de manter sua postura de juiz, promotor e testemunha
de acusação?
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